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Em Pauta Conjuntura: Paralisação contra o desmonte da Previdência

24 de maio de 2017

 

As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo convocam os brasileiros a engajarem-se na luta para barrar o desmonte da Previdência e o fim da aposentadoria. O Dia Nacional de Paralisação Contra a Reforma da Previdência está marcado para quarta-feira, dia 15 de março.

“É preciso organizar a resistência e conscientizar a população nos seus locais de trabalho, nas escolas e universidades, no campo e na cidade sobre o brutal ataque aos direitos que vem sendo patrocinado por um governo e uma esmagadora maioria do Congresso Nacional, que não tem compromisso com o povo. É preciso fazer a luta nas ruas!”, dizem as frentes organizadoras.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também apoia a mobilização e convoca toda a classe trabalhadora para ir às ruas contra este desmonte. Para Vagner Freitas, presidente da central, a paralisação nacional é a única forma de impedir o desmonte da Previdência imposto pelo governo ilegítimo de Temer.

As mobilizações acontecerão em todo o país e, em São Paulo, por exemplo, a concentração será no Masp, a partir das 16h.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) também dará início a uma greve nacional contra o desmonte da Previdência a partir do dia 15 de março e espera a adesão de mais de um milhão de professores e profissionais da rede pública de ensino. Todas as 48 entidades filiadas à CNTE, que incluem sindicatos municipais e estaduais de professores, aprovaram a convocação da greve geral da categoria. A paralisação, que vai atingir todos os estados do país, vai durar inicialmente 10 dias e, no dia 25 de março, o movimento vai avaliar a continuidade das mobilizações.

“A meta é barrar essa reforma. Existe escola pública em cada bairro de cada município desse país. Vamos dialogar diretamente com a comunidade explicando a gravidade das mudanças que estão sendo propostas. Não tem final de semana nem feriado, estamos em uma verdadeira campanha, mas, dessa vez, para evitar um grave retrocesso”, explicou o presidente da CNTE, Heleno Araújo, que completou: “Uma das principais ações locais durante a greve é pressionar as bases eleitorais de deputados que são a favor da reforma. A tática já tem surtido efeito”.

Confira outros destaques:

1. Vídeo narrado por Wagner Moura explica as ameaças da reforma da Previdência
Em vídeo produzido pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) para a Frente Povo Sem Medo, o ator Wagner Moura narra as ameaças aos direitos dos trabalhadores contidas na reforma da Previdência proposta pelo governo Temer e que tramita atualmente no Congresso Nacional. Idade mínima de 65 anos, igualando homens e mulheres, e os 49 anos de contribuição exigidos para ter acesso à aposentadoria integral foram os pontos principais criticados no vídeo, também veiculado pela TVT. Leia mais aqui.

2. Temer é vaiado em inauguração da obra de Transposição do São Francisco
O usurpador Michel Temer tentou fazer uso político da inauguração da obra da Transposição do rio São Francisco, na sexta-feira (10/03), mas a população da cidade de Monteiro, na Paraíba, fez questão de lembrar que o pai dessa obra é o mesmo que sempre olhou pelo Nordeste quando foi presidente: Lula. Leia mais aqui.

3. Governo Temer corta 20% das Farmácias Populares no Brasil
Sem anúncio ou explicação, o Ministério da Saúde cortou 20% das farmácias populares em todo o país. Com essa medida, o número de estabelecimentos credenciados no programa “Aqui tem Farmácia Popular” retrocedeu em meia década, voltando ao patamar de 2012. Das 34.616 Farmácias Populares em dezembro de 2016, 6.317 unidades foram fechadas até o início de março, reduzindo a rede a 28.299 pontos. Os dados estão disponíveis no Portal Dados Abertos criado pelo Ministério do Planejamento. Leia mais aqui.

4. Prefeitura de São Paulo desmonta serviço de atendimento e prevenção do HIV
Com falta de transparência e diálogo com a população, a atual gestão da Prefeitura de São Paulo, comandada por João Doria (PSDB), começou a fechar unidades do serviço voltadas para o diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, os Centros de Aconselhamento e Testagem (CTAs). Localizado estrategicamente, o CTA Santo Amaro, na zona sul da capital paulista, recebe 6.500 pessoas por ano de acordo com uma de suas coordenadoras, mas está prestes a ser fechado e transferido para o Centro de Referência (CR) da região. Leia mais aqui.

5. Correios vão fechar 250 agências no país
Sob o argumento de economizar gastos, os Correios anunciaram o fechamento de 250 das 6.511 agências existentes no Brasil. A medida irá atingir agências em cidades com mais de 50 mil habitantes em todo o país. “O projeto é uma das ações que os Correios vêm implementando para reverter o cenário financeiro da empresa, visando garantir a manutenção e a qualidade dos serviços à sociedade”, informou a empresa em nota. É importante lembrar que logo que assumiu, o governo de Michel Temer assumiu a intenção de abrir o capital de estatais, com destaque para os Correios, uma das mais antigas empresas brasileiras. Leia mais aqui.

6. Não era só tirar a Dilma que a economia melhorava?
Em artigo, a senadora Gleisi Hoffmann questionou os golpistas a respeito da manutenção da crise econômica, já que eles alegavam que bastava tirar Dilma para a economia melhorar, porque um novo governo resgataria as expectativas e as pessoas teriam fé no País novamente: “Não era esse governo de Michel Temer e do ministro Henrique Meirelles que dizia que a confiança voltaria e tudo seria melhor? Não eram o PMDB e o PSDB que previam a retomada do crescimento econômico? Tirem a Dilma que a confiança vai voltar e a economia vai crescer”. Leia mais aqui.

7. Juízes reagem à frase de Rodrigo Maia sobre a Justiça do Trabalho
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Filho, e associações da categoria repudiaram as declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), de que a Justiça do Trabalho “não deveria nem existir”. Em nota conjunta, a Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) e o Colégio de Presidentes e Corregedores de Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) classificaram como “irresponsáveis” e ofensivas as críticas de Maia à Justiça trabalhista. Leia mais aqui.

8. Desemprego no setor naval segue em crescimento
Nos últimos anos, o desemprego na indústria naval brasileira não para de crescer. Diretamente afetado pelo corte e diminuição dos contratos com a Petrobras, após o início da operação Lava Jato, o setor perdeu quase metade das 71.500 mil vagas estimadas em 2014. De acordo com levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômico (Dieese), 31.322 postos de trabalho foram fechados até o final do ano passado, o que representa uma diminuição de 43,8% em relação a dezembro de 2014 – ano em que o nível de emprego nessa indústria atingiu seu auge. Segundo projeção de economistas do Dieese, o impacto será ainda maior nos próximos anos. A estimativa do Dieese é de que o volume de investimentos da estatal vai diminuir 25%, entre 2017 e 2021, atingindo principalmente a área de exploração e produção. Leia mais aqui.

9. Assista a reportagens pela TVT
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