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Em Pauta Conjuntura

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Em Pauta Conjuntura: Com Lula, o Brasil pode ser feliz de novo

20 de junho de 2018

No dia em que a Seleção Brasileira de Futebol estreou na Copa do Mundo contra a Suíça, o PT divulgou um vídeo comparando o período eleitoral com a competição do futebol mundial. “Brasil hexa, Lula Tri”, diz o vídeo, projetando a vitória do Brasil na Copa e do ex-presidente nas eleições deste ano.

“Já vivemos grandes momentos em nossa história. Mas de um tempo para cá foram tantas derrotas que a coisa foi ficando feia. Na nossa própria casa sofremos um duro golpe. Chegamos ao fundo do poço”, afirma o narrador, em alusão ao impeachment da presidenta Dilma e à derrota de 7 a 1 para a Alemanha na Copa realizada no Brasil em 2014.

Confira aqui o vídeo completo.

No dia 08/06, o ex-presidente Lula também divulgou um Manifesto ao Povo Brasileiro, onde afirma estar preso injustamente, sem ter cometido nenhum crime. “Há dois meses estou impedido de percorrer o País que amo, levando a mensagem de esperança num Brasil melhor e mais justo, com oportunidades para todos, como sempre fiz em 45 anos de vida pública”.

No manifesto, Lula relembra o legado de seu governo e garante que é possível “reconstruir este País e voltar a sonhar com uma grande nação”. Nesse sentido, o ex-presidente reafirma sua candidatura à Presidência da República, para acabar com o sofrimento do povo: “Assumo esta missão porque tenho uma grande responsabilidade com o Brasil e porque os brasileiros têm o direito de votar livremente num projeto de país mais solidário, mais justo e soberano, perseverando no projeto de integração latino-americana. Sou candidato porque acredito, sinceramente, que a Justiça Eleitoral manterá a coerência com seus precedentes de jurisprudência, desde 2002, não se curvando à chantagem da exceção só para ferir meu direito e o direito dos eleitores de votar em quem melhor os representa”.

Ao final, Lula destaca a necessidade de união das forças democráticas de todo o Brasil para alcançar este objetivo, “sempre tendo como referência um projeto de País mais solidário e mais justo, que resgate a dignidade e a esperança da nossa gente sofrida”, bem como reafirma que continuará trabalhando para transformar sonhos em realidade, fortalecido pela solidariedade e as energias que recebe de todos os cantos do Brasil e do mundo.

Setores da imprensa, do empresariado e aliados dos golpistas tentam disseminar que Lula não pode ser candidato. Mas isso é uma mentira que pode ser desconstruída com base na própria Lei da Ficha Limpa. Não há qualquer impedimento legal para o ex-presidente mais querido da história do Brasil possa novamente concorrer à Presidência da República. Só em 2016, 145 candidatos que estavam na mesma situação de Lula puderam concorrer ao pleito e foram eleitos prefeitos. Com base nesses e em outros pontos, entenda aqui porque Lula é e pode ser candidato.

Confira outros destaques:

1. Por unanimidade, STF derruba denúncia fictícia e inocenta Gleisi

A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, foi absolvida por unanimidade pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira (19/06), das acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Por 5 votos a zero, os ministros rejeitaram a acusação dos procuradores da Operação Lava Jato, argumentando falta de provas, conflitos nas versões dos delatores – únicos que levaram alguma “convicção” à peça persecutória – e ausência do chamado “ato de ofício”. Além de Gleisi, o STF também absolveu o ex-ministro Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues das acusações. Nas declarações do presidente do colegiado e último a votar, ministro Ricardo Lewandowski, “não há nos autos elementos externos de corroboração que confirmem, de forma independente e segura, as informações prestadas pelos colaboradores premiados em seus depoimentos”. Leia mais aqui.

A defesa da senadora já havia divulgado um memorial desmontando as falsas acusações do processo contra ela e seu marido. Trata-se das declarações finais à Justiça a respeito da ação judicial. O texto esclarece ponto a ponto as contradições da narrativa construída pela Procuradoria Geral da República (PGR). Sem conseguir rastrear qualquer movimentação financeira que desse sustentação à sua tese, os procuradores apelaram a delações contraditórias. Os principais delatores mudaram a versão de seus depoimentos conforme eram desmentidos por outros depoentes.

2. STF pode julgar pedido de liberdade de Lula no próximo dia 26

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin liberou para julgamento recurso protocolado pela defesa para suspender a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O caso deve ser julgado pela Segunda Turma da Corte no dia 26 de junho, conforme sugestão do ministro. Se a condenação for suspensa como foi pedido pelos advogados, o ex-presidente poderá deixar a prisão e também se candidatar às eleições. Na petição enviada ao Supremo, a defesa do ex-presidente alega que há urgência na suspensão da condenação, porque Lula é pré-candidato à Presidência e tem seus direitos políticos cerceados ante a execução da condenação, que não é definitiva. Leia mais aqui.

3. Lula: ‘Tiveram que desrespeitar a Constituição pra me prender’

Em sua primeira entrevista após ser preso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou ao jornal cubano Granma que sua prisão é política, fazendo parte de um processo que se iniciou com a derrubada de Dilma Rousseff e que passa pela tentativa de impedir sua candidatura nas eleições presidenciais de outubro. “É um processo político, uma prisão política. O processo contra mim não aponta um crime, nem há provas. Tiveram que desrespeitar a Constituição para me prender. O que está se tornando cada vez mais transparente para a sociedade brasileira e para o mundo é que eles querem me tirar das eleições de 2018. O golpe em 2016, com a retirada de uma presidenta eleita, indica que eles não admitem que as pessoas votem em quem quiserem votar”, disse. Leia mais aqui.

4. Chico, Martinho da Vila, Leonardo Boff e outros convidam para o festival Lula Livre

Personalidades como os cantores Chico Buarque e Martinho da Vila, o escritor Leonardo Boff e o jornalista Eric Nepomuceno fizeram uma convocação para o festival Lula Livre, marcado para acontecer no dia 28 de julho, na Praça dos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro. Na convocatória, pedem a imediata libertação de Lula, pois seu julgamento foi um “erro jurídico sem limites”, já que não havia e não há provas dos crimes dos quais ele foi acusado. Também afirmam ser inadmissível Lula não participar das eleições e pedem eleições livres e representativas da vontade popular. Leia mais aqui.

5. Em manifesto, moradores apoiam vigília pró-Lula: “Não somos ódio”

Após o ataque à da Vigília Lula Livre em Curitiba, na noite de quarta-feira (13/06), moradores de Santa Cândida e outros bairros divulgaram um manifesto contra a truculência e a favor do respeito ao direito de livre expressão. Na ocasião, representantes de extrema-direita que se apresentavam como “moradores” do Santa Cândida agrediram verbalmente integrantes da vigília, sem respeitar o interdito proibitório que aponta que protestos contrários devem ocorrer no lado oposto do prédio da PF. “Repudiamos todo e qualquer ataque à democracia. Não abrimos mão dos princípios democráticos! Exigimos respeito ao direito de manifestação, assim como exigimos que os horários de silêncio sejam respeitados”, disse a nota. Leia mais aqui.

6. Valeska Martins: Lava Jato mapeou defesa de Lula após grampear escritório

Após grampear o ramal central do escritório Teixeira, Martins e Advogados, que defende o ex-presidente Lula na “lava jato”, e ouvir mais de 400 ligações, a força-tarefa da operação montou um organograma apontando as medidas que seriam tomadas pelos procuradores do petista em diversos cenários. Isso é o que afirmou, na sexta-feira (15/06), a sócia do escritório, Valeska Teixeira Zanin Martins. A interceptação dos telefones da firma foi revelada em 2016. O juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sergio Moro, declarou que não sabia dos grampos no ramal central do escritório. Mas a operadora de telefonia responsável pela linha havia informado ao juízo que um dos telefones grampeados pertencia ao escritório em duas ocasiões. Após ser repreendido pelo ministro Teori Zavascki, do STF, Moro prometeu destruir os áudios. Só que isso nunca foi feito, segundo Valeska. “Fomos surpreendidos por uma reunião em que Moro convocou os advogados a ouvir todos os mais de 400 áudios nossos que foram gravados. Chegando lá, havia um ‘organograma da defesa’, desenhando a estratégia dos advogados do Lula. Ele foi baseado em conversas dos integrantes do escritório com outros advogados, como o Nilo Batista. Não há nenhum precedente de uma atitude tão violenta, tão antidemocrática como essa em países democráticos”, contou a defensora de Lula, lembrando que as gravações só foram destruídas há pouco. Leia mais aqui.

7. Márcia Tiburi lança pré-candidatura ao governo do Rio pelo PT e prega união das esquerdas

A filósofa Marcia Tiburi lançou no domingo (17/06) a pré-candidatura ao governo do estado do Rio de Janeiro com um discurso a favor das mulheres e da união das esquerdas. Durante os pouco mais de dez minutos em que falou a lideranças do partido como Lindbergh Farias e Benedita da Silva, a nova filiada do Partido dos Trabalhadores pregou a união das esquerdas e foi o saudada com gritos de “O Partido é das Trabalhadoras”. Leia mais aqui.

8. Para Dilma, País tem ‘três nós’ a desatar: mídia, setor financeiro e petróleo

Depois de identificar as leis 13.467 (de “reforma” trabalhista, “o momento mais triste da pauta”) e 13.429 (terceirização ilimitada) como principais derrotas impostas aos trabalhadores, a ex-presidenta Dilma Rousseff considerou o impeachment politicamente fracassado, por não ter continuidade do ponto de vista eleitoral e não ter conseguido “destruir” seus adversários, como o PT, ela própria, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o movimento sindical. “Acho que o golpe é um fracasso político”, afirmou, durante evento no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, na região central da capital paulista, na noite de quinta-feira (14/06). Dilma abriu um ciclo de debates na entidade, que teve como primeiro apresentador o ex-ministro da Previdência Carlos Gabas. “Duas visões de mundo irão polarizar a disputa eleitoral, uma que imprime a barbárie ao focar apenas no capital especulativo em detrimento do bem-estar das pessoas, e outra que defende a humanidade, as liberdades e as conquistas do povo”, disse Gabas. Também estavam presentes a ex-ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, e o vereador paulistano e ex-senador Eduardo Suplicy. Leia mais aqui.

 

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