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Em Pauta: Bolsa Família

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Bolsa Família tem maior impacto na redução da pobreza, com menor custo do mundo

22 de outubro de 2013

Estudo do Ipea mostra que cada real investido no programa estimula um crescimento de R$ 1,78 no PIB e reverte em R$ 2,40 no consumo final das famílias

O Bolsa Família é o programa de transferência de renda condicionada que consegue o maior resultado, em termos de redução da pobreza e de retorno à economia, com o menor custo para o governo segundo padrões internacionais. Cada real investido no programa gera um retorno de R$ 1,78 para a economia e um efeito multiplicador de R$ 2,40 sobre o consumo final das famílias. Os dados fazem parte do estudo Efeitos macroeconômicos do Programa Bolsa Família – uma análise comparativa das transferências sociais, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgados nesta terça-feira (15) pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e pelo presidente do Ipea e ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, em Brasília.

O estudo comparou o programa Família a outras sete transferências públicas. Os dados revelam que o impacto do Bolsa Família na redução das desigualdades é 369% maior em relação aos benefícios previdenciários em geral e 86% maior se comparado ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é pago a idosos e pessoas com deficiência. E tudo isso com o investimento de R$ 24 bilhões por ano, que equivalem a apenas 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Nos seus dez anos de existência, o Bolsa Família reduziu em 28% a extrema pobreza no Brasil.

“O programa é o principal símbolo na busca da igualdade”, destacou Marcelo Neri. “Sem ele, a pobreza subiria 36% no mesmo período e poderia ser maior por causa do efeito multiplicador”, acrescentou Neri. De acordo com os dados apresentados, entre 2002 e 2012, a proporção de brasileiros vivendo com menos de R$ 70 – a preços de 2011, corrigidos pela inflação ao longo da série – caiu de 8,8% para 3,6%. Sem a renda do Bolsa Família, a taxa de extrema pobreza em 2012 seria 4,9%.

A ministra Tereza Campello alertou que o estudo do Ipea não contempla os resultados de outras as ações do governo federal, como o Brasil Carinhoso, lançado em maio de 2012, e o Plano Brasil Sem Miséria, que conseguiu retirar 22 milhões de pessoas da extrema pobreza em menos de dois anos. “Com o Brasil Sem Miséria, expandimos, com aumento real de 55%, o valor do benefício recebido pelas famílias”, afirmou a ministra. O estudo do Ipea integra um livro comemorativo dos 10 anos do Bolsa Família, a ser lançado no final se outubro.

Prêmio

Durante a coletiva de imprensa, Tereza Campello comemorou o anúncio de que o Bolsa Família recebeu o I Prêmio por Desempenho Extraordinário em Seguridade Social (Award for Outstanding Achievement in Social Security), concedido pela Associação Internacional de Seguridade Social (em inglês, ISSA). Segundo a ministra, a premiação reconhece ao sucesso no combate à pobreza e na promoção dos direitos sociais da população mais vulnerável do Brasil. “Um prêmio fazendo referência ao conjunto de êxitos do Bolsa Família é grato, porque mostra o esforço do governo brasileiro em constituir uma rede de proteção social que olha vários aspectos e encara a população pobre como merecedora de direitos”, disse.

Tereza Campello irá representar o Brasil na solenidade de entrega do prêmio, que acontecerá durante o Fórum Mundial de Seguridade Social, entre 10 e 15 de novembro, em Doha, no Qatar.

Fonte: Site do PT

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