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Roteiro Detalhado – 2º momento

Duas a três semanas após a realização da primeira oficina de planejamento, a Coordenação da Campanha deverá organizar uma nova atividade. A finalidade desse segundo encontro é levantar que surpresas podem ocorrer e que jogadas (torpedos) os (as) adversários (as) podem aprontar que levem a inviabilizar ou fragilizar a candidatura do PT ou da coligação. Uma vez feito o levantamento, poderão ser elaborados planos de contingência (o que fazer, como veicular, prazos, responsáveis) visando impedir ou minimizar os possíveis estragos previstos.

Análise de Surpresas

1) Que surpresas podem afetar negativamente nossa candidatura?

Consideram-se surpresas aqueles eventos, com baixa probabilidade de ocorrer ou de serem previstos quando ocorrerão, que terão alto impacto negativo se acontecerem. Caso o PT ou a coligação esteja governando o município, é possível que os adversários utilizem matéria caluniosa ou ambígua, que tenha sido publicada no passado. As pesquisas qualitativas poderão dar indicativos desses casos. Isso não deve ser tratado como ponto fraco, mas como surpresa, caso se avalie que haverá um alto impacto negativo, não só no eleitorado como na militância.

Situações vividas pelo Governo Federal poderão ser utilizadas pelos adversários. A Coordenação da Campanha tem que se preparar para isso com planos de contingência. Esses planos tanto podem ser preventivos (evitar que a surpresa ocorra) e/ou reativos (reduzir seu impacto após a ocorrência). A escolha dependerá de uma análise política da qual o (a) candidato (a) necessariamente terá que participar.

É desejável que a primeira discussão seja moderada por um (a) apoiador (a) com experiência, contando com o apoio de alguém que, a partir daí, fará a manutenção e revisão do quadro de análises e proposições gerado nessa atividade. Para que essa análise seja eficaz, é preciso que o (a) candidato (a) antecipe também os possíveis “torpedos’ que podem ser disparados pelos adversários ou pela mídia e que possam “afundar o barco” da candidatura. Aqui se mostra a importância do que se conhece por “blindagem”, como proteção do (a) candidato (a).

Análise de Cenários

2) Que elementos de cenário podem afetar nosso plano estratégico?

Em geral, planejamos para um cenário mais provável. Entretanto, muitas vezes, o cenário muda e afeta significativamente nosso plano. A necessidade de monitorar e analisar periodicamente a situação tem como principal motivação responder à seguinte pergunta: como garantir o sucesso do nosso plano, mesmo num cenário mais desfavorável do que o inicial? Situações imaginadas inicialmente podem não se confirmar. Se o quadro for pior do que o previsto na avaliação de cenário inicial, teremos que reorientar o discurso de campanha para superar essa situação.

Alguns exemplos de elementos de cenário, que podem afetar o processo eleitoral, e precisam ser monitorados, com prováveis mudanças de rumo da campanha: indicadores de violência urbana; grau de satisfação da população com o governo municipal; índice de desemprego; taxa de inflação e índices de custo de vida; avaliação dos nossos governos pela população etc.

3) Quais são os atores sociais que podem interferir em nosso plano?

Para cada ator, desenvolver uma ação para:

1 – Otimizar o apoio favorável

2 – Aproximar os atores que são neutros, mas que poderão interferir no jogo favoravelmente.

3 – Neutralizar ou minimizar a ação dos atores que jogam contra o plano.

Atores sociais

  • São personalidades, grupos, organizações, instituições que de alguma maneira estão envolvidas no jogo social de forma estável ou mesmo transitoriamente.
  • Acumulam forças, desenvolvendo interesses e necessidades e podem participar de um ou mais jogos sociais produzindo fatos.
  • Todo ator faz sua leitura da realidade.
  • São exemplos de atores: Presidente do Diretório Municipal X, Vereador Y, candidato a deputado federal X, Presidenta da Associação de Moradores A, Secretário de Organização do DM XX.
  • Não são exemplos de atores: a População, os trabalhadores, a Administração Pública.

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