A Jornada de Formação Nova Primavera está entrando em sua fase final. Mais de 1.500 militantes do movimento social estão sendo formados e atualizados pela metodologia da educação popular. Essa militância está pronta para o desafio de fortalecer o trabalho de base como ferramenta de mobilização e, assim, transformar a força eleitoral do presidente Lula, do PT e da nossa militância em força social organizada.
Nas redes sociais, não é diferente. Nas últimas eleições presidenciais, vimos como as redes são ocupadas por todo espectro político. A estratégia de medo, destruição e ódio que a direita usa – e que nós, da esquerda em geral e do Partido dos Trabalhadores, não compactuamos e não utilizamos – precisou ser combatida de diversas formas para que a vitória do Presidente Lula fosse possível.
Uma das maneiras de combater essa estratégia da extrema-direita é a produção de conteúdo esclarecedor e verídico para desmentir as chamadas FAKE NEWS (notícias falsas). Nesse sentido, a Escola do PT, em uma das suas estratégias para a construção coletiva e democrática do conhecimento militante, propôs, dentro da Jornada do Nova Primavera 2023, uma iniciativa (apoiada no uso do aplicativo de conferência remota “Zoom”, que combina videoconferência, reuniões on-line, bate-papo e colaboração móvel) chamada “Oficinas Autogestionadas”.
A ideia não é original da Escola, mas sim inspirada nas oficinas autogestionadas introduzidas, pela primeira vez, no Fórum Social Mundial (FSM) de Porto Alegre/RS, em 2001. Naquela ocasião, os organizadores forneciam, aos participantes que quisessem ofertar oficinas de temas afins ao evento, a estrutura para a sua realização. Essa estrutura consistia em espaço físico com todos os equipamentos necessários para a atividade.
Nas Oficinas Autogestionadas da Jornada do Nova Primavera 2023 não é diferente. Existe um avanço na oferta de apoio para a realização destas atividades. Por se tratar de uma iniciativa que acontece no espaço virtual, a Escola oferece como infraestrutura: uma página no seu site, onde consta a agenda das oficinas inscritas; e uma página para inscrição destas oficinas, onde os oficineiros relatam a proposta da atividade e as referências bibliográficas para a sustentação do tema a ser desenvolvido. Além disso, tem uma curadoria que avalia a pertinência da temática e sua relação com a intencionalidade e parâmetros metodológicos do projeto, e estando dentro das regras estabelecidas, aprova a realização e publica na página da agenda das oficinas. Por fim, disponibiliza uma sala de Zoom, pelo tempo estabelecido para a atividade, com capacidade para até 300 pessoas, no dia e horário agendado pelo/a proponente. O diferencial da proposta da Escola com as Oficinas Autogestionadas foi o uso da ferramenta Zoom.
O resultado tem sido uma vibrante e participativa audiência de 50 pessoas, em média, discutindo temas diversos de interesse, curiosidades, atualidades etc.
Percebe-se que a ferramenta tradicionalmente usada para a “educação bancária”, na qual um fala e diversos escutam um tema “democraticamente” imposto, quando disponibilizada para os/as militantes do partido e da esquerda democrática progressista, é ressignificada. A possibilidade de participar de uma reunião remota, com tema livremente escolhido, transforma quem está do outro lado da tela em convidado/a vivo/a, livre e empoderado/a.
O projeto está no seu início. A Escola, por meio da escuta permanente de participantes de seus processos formativos, ainda pode atualizar essa experiência, no sentido de torná-la cada vez mais rica, gerando conteúdos para outros espaços onde a nossa militância atua e garantindo, assim, um debate político qualificado, com argumentos e potência para derrotar o fascismo nas redes e nas ruas.
Marco Antonio C.F. de Almeida é especialista em tecnologias digitais da informação e comunicação na educação pela PUC-SP e coordenador de comunicação e tecnologia da ENFPT.
Sou o Engº Florestal Markus S.Wolfjdünkell Büdzynkz, Agroecologia e Produção Orgânica, integrante do FEES-RJ Fórum Estadual de Economia Solidária do RJ e gostaria de poder participar para replicar os conhecimentos no Fórum Estadual e nos Fóruns Municipais de ECOSOL
Olá Markus, estou no Nova Primavera 2023, acho sua pauta Economia Solidária e agroecologia temas muito importante nesse momento de mudanças climáticas. Junto com Lúcia Fantinel de Minas Gerais elaboramos e coordenamos uma oficina sobre o papel do Estado no apoio aos pequenos produtores na perspectiva da garantia de negócios justos para seus produtos. Nosso objetivo foi focar a importância do Programa de aquisição de Alimentos (PAA) para a agricultura familiar e como pautar essa questão no processo eleitoral municipal de 2024; a segunda questão que pautamos foi a questão da água, acesso, preservação e outras questões pertinentes. Foi uma boa discussão como inicio com demandas para continuar o que acho que é bem pertinente a articulações desses temas agroecologia, economia solidária e o papel do Estado nos três níveis de gestão (Federal, Estadual e Municipal).
Eu conheço o Engº Florestal Markus S.Wolfjdünkell Büdzynkz, Agroecologia e Produção Orgânica, integrante do FEES-RJ Fórum Estadual de Economia Solidária do RJ.
É um companheiro que tem grandes qualidades pessoais e um compromisso político com um sociedade mais justa e generosa.
Com alegria, mas não com surpresa, acabei de ver sua msg desejando o seu desejo de partipação e o de replicar os saberes aqui compartilhados nesta formação.
Espero muito em breve ter o companheiro fazendo fileiras juntos com os que aqui se encontram e possa dar a sua contribuição ao Partido dos Trabalhadores com a mesma qualidade e comprometimento que o vejo realizando em outros Fóruns.
Passando para convidar todes para a Oficina Autogestionada do próximo dia 04/09 , a partir das 19 horas, pelo Zoom da ENFPT, que vai debater o tema: Considerando a Conjuntura e a Posição do PT na Luta de Classes, o PTCarioca deve ter Candidata/o à Prefeitura do Rio de Janeiro!?
Espero vocês lá!!
Eu, João Rocha Sobrinho propus a oficina “Uma Tecnologia Social para Exercitar uma Cidadania plena. Em primeiro lugar ouviremos todas/os/es Participantes como conceitua a Categoria Cidadania e como a exercita. No entendimento do grupo qual é o percentual da População brasileira que pode exercitar a sua Cidadania plenamente, por que e como superar o problema? Faremos uma historização sobre o exercício da Cidadania no Brasil entre 1549/2015. E se houver tempo, o que fazer para conquistar o exercício dela plenamente Coletivamente.